Hoje eu não venho falar sobre códigos. O assunto agora é a minha história. Vou lhe contar, passo a passo, como me tornei um engenheiro de software e como vim parar em Sidney, Austrália, um país maravilhoso e cheio de oportunidades. Vou revelar a você todos os segredos que utilizei para entrar no mercado de desenvolvimento web aqui em Sidney.
Ficou interessado né? Fique ligado nessa série de cinco capítulos e vamos mergulhar nessa história eletrizante!
A ideia de produzir essa série, foi que algumas pessoas nas redes sociais descobriram que moro em Sidney, então resolvi contar a minha história do início para que você se inspire nesta história de sucesso.
Encontrei algumas histórias de outros programadores no YouTube para me inspirar na criação deste vídeo e percebi que a maioria delas é muito parecida com a minha. Provavelmente será muito semelhante à sua também!
Me conte aí se essa história é semelhante a sua e deixe seu comentário abaixo.
Como tudo começou
Quando eu tinha 10 anos de idade, minha mãe e meu pai trabalhavam em uma clínica de radiologia, em funcionamento até hoje. Meu pai era encarregado de trazer tecnologias de ponta à clínica. Consequentemente, ele estava sempre presente em novas empresas, congressos e relacionado à da área de tecnologia para que a clínica estivesse sempre à frente da concorrência.
Graças ao trabalho de meu pai, tive acesso a diversos equipamentos de alta tecnologia na época, como computadores, scanners, equipamentos de radiologia, etc. Tive contato com máquinas que eram bem potentes em seu tempo, como os famosos 286, 386, Pentium 1 ao 4, etc.
A clínica sempre contava com os computadores mais modernos do mercado. Porém, antes de levá-los à clínica, testávamos os equipamentos em casa. Minha paixão por informática e tecnologia nasceu a partir disso.
Existia um script do mIRC chamado Avalanche, de código aberto. Consegui abrir o código dele, alterar certas coisas, como criar temas novos, algumas frases personalizadas, e distribuir para alguns colegas. Quando eles testaram minhas modificações, perguntaram:
“Caramba! Como é que você fez isto?”
A partir desse momento, passei a me interessar por códigos e customizações de software. Queria entender como as coisas funcionavam.
Nesta mesma época, quando eu tinha entre 13 e 14 anos, havia uma vizinha, paquera minha. O professor dela passou um trabalho escolar que consistia no desenvolvimento de uma página web. Ela pediu a minha ajuda, pois eu já tinha algum conhecimento sobre computadores.
Como eu já tinha interesse nela, aceitei ajudar. Pensei: “posso ter alguma chance com ela se ajudá-la”.
Na internet, comecei a estudar sobre HTML e, como não tive acesso a editores de código, desenvolvi o site inteiro pelo bloco de notas.
Isso mesmo, meu primeiro projeto foi feito em bloco de notas.
Foi bem complexo, porque eu nunca tinha feito nada parecido no bloco de notas. Levei um dia inteiro para colocar uma foto na tela do computador, algo que você leva 10 segundos para fazer nos dias de hoje.
Depois disso, conheci o FrontPage, um programa de desenvolvimento de sites, e comecei a construir sites para todo mundo, de todos os jeitos.
Pouco tempo depois, ainda naquela época, descobri o Dreamweaver, software de desenvolvimento de sites que ainda era mantido pela Macromedia (atualmente, é mantido pela Adobe). Muito mais poderoso que o FrontPage, ele é responsável por uma evolução imensurável em minha vida como desenvolvedor.
O Dreamweaver possuía uma integração com o JavaScript e foi com ele a minha primeira interação com o código. Antes, eu só copiava e colava códigos, ou seja, ainda não dominava a linguagem. Foi só depois disso que comecei a olhar para os códigos com mais cautela e entender o que estava acontecendo.
Passei, então, a utilizar o Notepad++, que era um programa estritamente de código. Tinha uma pequena parte de interface para adicionar elementos na tela, mas o foco dele sempre foi criar códigos. Ele era um bloco de notas com superpoderes e utilizei o software por muitos anos.
Se você também se identificou com esta história e é da época do mIRC, do ICQ e da internet discada, deixe seu comentário sobre o assunto!
No próximo artigo, vou contar como consegui meu primeiro estágio e, digamos assim, iniciar de fato minha carreira profissional como desenvolvedor.
Nos vemos lá!